5 exercícios mentais para melhorar o Alzheimer

5 exercícios mentais para melhorar o Alzheimer

A melhor maneira de estimular a atividade cognitiva de alguém que foi diagnosticado com Alzheimer  é colocar a mente desta pessoa para trabalhar.

Estes são 5 exercícios para fazer em casa e que podem ajudar esta pessoa querida a formar novas conexões neuronais e melhorar sua memória de curto prazo, muito afetada por este mal.

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1. Os odores transportam

É incrível como nosso cérebro funciona e estabelece relações que ultrapassam o sentido da razão. Por exemplo, sem que seja necessário pensar muito, uma música pode fazer você lembrar uma época da sua vida ou um cheiro pode levar você a um lugar ou a uma pessoa.

O olfato é um sentido que, diferente de outros, atinge a memória sem necessidade de passar anteriormente por outras partes do cérebro. Por isso, você consegue lembrar de fatos, momentos ou pessoas relacionados a um odor.

O paciente com Alzheimer pode ativar sua memória relacionando um cheiro a uma tarefa específica. Por exemplo, o cheiro do café no início do dia pode ser relacionado a um momento em que se está com a família.

Também é possível, por exemplo, relacionar um perfume a uma pessoa por meio de um exercício no qual o paciente diz o nome da pessoa toda vez que sente seu perfume.

Cada experiência é diferente e você deve saber quais são os aromas que despertam lembranças nesta pessoa especial que você está cuidando.

2. Refazer os passos

Este exercício pode ajudar a melhorar a memória a curto e longo prazo, é muito simples e é uma prática que desperta o poder de concentração e de observação, não só nos pacientes com Alzheimer, como também em qualquer pessoa.

Na hora de dormir, repasse com o paciente tudo o que ele fez naquele dia, desde o momento em que se levantou.

Você pode ajudá-lo a lembrar, mas peça para ele repetir o que você acabou de dizer e faça perguntas relacionadas, como: quem o visitou, de que cor era a roupa que ele estava vestindo e o que ele comeu.

Tente fazer o exercício de maneira cronológica e da forma mais específica possível. No início pode ser um pouco complicado, mas você verá que em pouco tempo ajudará até você mesmo a visualizar com mais precisão o que fez durante o dia.

3. Usar a outra mão

Incentive o paciente a usar sua mão não-dominante, ou seja, se ele é destro, diga a ele que escove os dentes, use os talheres, penteie o cabelo ou que pegue qualquer objeto com a mão esquerda.

Com este exercício se estimula o lado contrário do cérebro, o que pode resultar em uma expansão rápida e substancial de partes do córtex cerebral encarregadas de processar informação do tato da mão, o que contribui para a saúde mental.

4. Tocar e conhecer

Assim como nosso olfato passa por cima de alguns processos, o tato pode despertar sensações e lembranças.

Coloque alguns objetos dentro de um saco escuro e peça para o paciente tocá-los e reconhecê-los, sem que possa vê-los. Como nosso cérebro em geral necessita ver para distinguir os objetos, utilizar o tato para identificar diferenças sutis melhora a ativação de áreas cerebrais que processam informação do sentido do tato, aumentando a força da sinapse cerebral (conexão entre os neurônios).

5. Fazer atividades cotidianas de outra maneira

Quando acostumamos a fazer as coisas de uma maneira sistemática, já não precisamos nos concentrar ou pensar no que estamos fazendo. Isso pode ser muito útil para realizar certas tarefas mas, se você prestar atenção àquilo que está fazendo, melhorará sua concentração e seus processos mentais.

Esta atenção começa a aparecer quando você sai um pouco da rotina. Por isso, recomendamos que você mude, de vez em quando, a rotina do paciente com Alzheimer, mesmo que sejam pequenas coisas.

Se geralmente ele começa o dia tomando banho, em alguns dias ofereça o café da manhã primeiro. Quando saírem para caminhar, façam um caminho diferente. Tente mudar algumas coisas, por exemplo, mude a organização do quarto.

Isto provocará melhorias na atenção do paciente, pois exigirá que o cérebro se desvincule de velhos hábitos e se concentre em algo novo.

Exercícios simples que ativem a mente do paciente com Alzheimer ajudarão a melhorar sua memória e sua qualidade de vida.

O cannabidiol (CBD), um poderoso aliado da memória

Esta substância originária da cannabis não gera nenhum efeito psicoativo nem nenhuma forma de intoxicação, mas sim ajuda no processo de regeneração neuronal.

No mal de Alzheimer, os tecidos neuronais geralmente se danificam rapidamente. O CBD, ao estimular o tecido neuronal, pode retardar o avanço dos efeitos produzidos pelo dano neuronal (mudanças drásticas de personalidade, esquecimento de temas aprendidos e perda de memória).
Por isso, o CBD é um aliado para tratar esta patologia.

O óleo de CBD seria a opção ideal para aqueles que buscam alívio dos sintomas sem nenhum efeito psicoativo. A maneira mais fácil e efetiva de tomar CBD para os pacientes de Alzheimer é consumi-lo oralmente.

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